sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Antecipação

Quantas vezes sentimos medo do medo que poderemos vir a sentir?

Quantas vezes se confirma a tempestade? Muitas.

Mas, mais do que tudo isso: quantas vezes descobrimos que afinal temos mais força do que nós próprios sabíamos? Muitas mais!

Tranquila.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Força, só custa começar!

"Não fiques na praia


Não fiques na Praia com o Barco
amarrado com medo do mar.
Tudo aqui é miragem, mas na outra
margem alguém está a esperar.
Como a onda que morre sozinha na Praia,
Não fiques brincando no Mar confiante,
ensina o teu canto de ave voando.


Voa bem mais alto, livre sem alforge
Sem prata nem ouro
Amando este mundo, esta vida que é campo,
Que esconde um tesouro.


Ninguém te ensinou mas no fundo
tu sentes asas para voar
Nem que o céu se tolde e as nuvens impeçam
tu não vais parar;
Há gente vivendo, tranquila e contente,
como eu já vivi,
És água diferente, céu azul ou cinzento
foi feito p'ra ti."


Todos temos asas, mesmo que sejam curtas. Todos somos livres mesmo que dentro de algumas limitações/condições.

Podemos "voar bem mais alto, livres, sem alforge, amando este mundo, esta vida que é campo", porque cada um possui uma "ferramenta de liberdade" diferente, que mais ninguém pode tirar ou controlar!

(Qual? É segredo.)

sábado, 1 de janeiro de 2011

Burocracias de uma alma enjaulada.

Olá,

sou a Eilan Morgan.

Podes encontrar-me por aí: cantarolando na Lua; saltitando num jardim perfumado e colorido; olhando o mar que vai e vem; abraçando o mundo, a vida, as pessoas; abraçando-te.

Embora esteja sempre com um sorriso, e goste de voar sozinha durante a noite, há sempre um vazio que não me deixa, uma sede insaciável, um segredo oculto que me atormenta, um amor por viver e descobrir que me angustia. Há sempre grilhetas invisíveis que teimam em prender-me ao chão, malditas!

Este espaço é uma tentativa vã de me libertar, de me desprender.

Apesar de tudo, olhando a minha vida como um todo, vejo que tenho imensas oportunidades para ser feliz, tantas pessoas que eu amo e me transmitem segurança.

Em suma, sou bastante feliz nos dias em que não me deito com Nietzsche, Michao, Yalom ou Hawking.

Sou bastante feliz quando não me deito com os meus pensamentos e me entrego despreocupadamente aos sorrisos, às mantinhas de carinho, aos afectos, à ternura; quando volto a um estado de inocência e ingenuidade próprios de uma criança que sonha em viver para sempre na Terra do Nunca.

E mesmo assim, sou feliz num mundo filosófico, idealista e científico, se sentir que tenho tudo o resto, venha o que vier.